O PARIS SAINT-GERMAIN atropelou o Inter Milão para conquistar a sua primeira coroa na Liga dos Campeões.
A equipa de Luis Enrique arrasou o Inter na primeira parte e nunca mais olhou para trás contra os seus adversários da Serie A, que estiveram abaixo do esperado.
Achraf Hakimi marcou contra a sua antiga equipa para dar a vantagem ao PSG aos 12 minutos.
O brilhante prodígio Désiré Doué duplicou a contagem da sua equipa logo aos 20 minutos para colocar o PSG firmemente no comando.
O sensacional jovem Doué marcou o seu segundo golo pouco depois da hora de jogo, antes de Khvicha Kvaratskhelia e Senny Mayulu também deixarem a sua marca perto do fim.
Numa noite histórica em Munique, eis como cada estrela vitoriosa do PSG foi avaliada:
Gianluigi Donnarumma – 6
Foi um espectador durante a maior parte da primeira parte. Sempre que o Inter teve um vislumbre de oportunidade, os seus defesas fecharam a porta ou viram os seus adversários falhar a capitalização.
Não teve uma única defesa para fazer nos primeiros 45 minutos.
Afastou sem convicção alguns cruzamentos após o intervalo, mas só fez uma defesa aos 75 minutos, quando se esticou bem para negar Thuram.
Achraf Hakimi – 8
Colocou o Inter na defensiva desde o início ao jogar alto para anular a aparente superioridade numérica dos italianos no meio-campo.
Assim, foi típico que fosse ele a estar à espera quando os seus colegas de equipa desmantelaram a defesa do Inter pela primeira vez.
Ocasionalmente, a sua ambição ameaçou deixar a equipa exposta, mas nunca se revelou fatal.
Marquinhos – 7
O único membro da defesa do PSG a parecer um pouco vulnerável por vezes na primeira parte, mas mesmo assim apenas por um curto período após Marcus Thuram o ultrapassar em velocidade.
De resto, formou uma parceria sólida com Pacho que permitiu aos laterais, especialmente Hakimi, subir.
Leu bem o jogo para fazer interceções.
Willian Pacho – 9
Deixou Thuram e Lautaro Martínez saberem quem mandava desde o início. Usou a sua força e fisicalidade para ganhar bolas aéreas e fechar portas que ameaçavam abrir.
E foi a sua determinação em não deixar a bola sair pela linha de fundo para canto que levou ao segundo golo da sua equipa.
Fez algumas intervenções importantes à medida que o Inter melhorou (um pouco) e manteve a sua concentração e empenho até ao fim.
Nuno Mendes – 7
Deixou a sua marca cedo ao ganhar uma bola dividida contra Thuram que o avançado do Inter simplesmente não queria tanto.
Menos ambicioso a atacar que Hakimi, juntando-se para criar uma linha de três defesas ou uma sobrecarga no meio-campo.
Diz muito que o jogador do Inter da competição, Denzel Dumfries, tenha estado anónimo.
João Neves – 8
Trabalhou tanto quanto os seus parceiros de meio-campo, mas no lado menos glamoroso do jogo, sem bola.
Usou a sua inteligência para julgar quando pressionar e quando bloquear os canais de passe, enquanto o Inter lutava para encontrar qualquer tipo de ritmo.
O trio do Inter, Mkhitaryan, Barella e Çalhanoglu, estará farto de o ver.