Os principais clubes portugueses que disputam os títulos continuam a preferir o mercado internacional para as suas contratações.
Sporting, Benfica e FC Porto, os chamados “três grandes” do futebol português, estabeleceram um novo recorde de investimento no mercado de verão, aproximando-se dos 300 milhões de euros (297,9 ME). Apesar deste significativo gasto, a tendência de ignorar o mercado nacional persistiu, sem que nenhum dos clubes efetuasse contratações de vulto provenientes de outras equipas portuguesas.
Curiosamente, a transação mais notável entre clubes portugueses no último defeso envolveu o Sporting, bicampeão, e o Amora, da Liga 3. O Sporting adquiriu os restantes 75% do passe do extremo moçambicano Geny Catamo por 3,2 milhões de euros, passando a deter a totalidade dos direitos do jogador.
A preferência dos clubes de topo por reforços estrangeiros é clara. Exemplos de recentes movimentações no mercado interno, embora menos frequentes, incluem a futura aquisição de Manu Silva pelo Benfica ao Vitória de Guimarães por 15 milhões de euros (efetivada em janeiro de 2025), e a compra de Francisco Moura pelo FC Porto ao Famalicão por cinco milhões na janela de transferências do verão anterior.
Pelo segundo período de transferências consecutivo, o Sporting absteve-se de investir no mercado nacional. A última contratação dos “leões” proveniente de outro clube da Primeira Liga foi Koba Koindredi, adquirido ao Estoril por 4,2 milhões de euros.