João Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica, expressou surpresa diante das críticas de outras candidaturas relativas à sua postura sobre o voto eletrónico, argumentando que as mesmas não propuseram alternativas viáveis.
Em resposta a questionamentos de outros concorrentes, a candidatura de João Noronha Lopes para as eleições do Benfica abordou a questão da utilização do voto eletrónico.
Através de um comunicado divulgado nas redes sociais, Noronha Lopes salientou que os novos estatutos do clube encarnado inviabilizam a realização do voto eletrónico com depósito em urna fechada.
Adicionalmente, o candidato manifestou espanto pelas declarações públicas de outras candidaturas sobre o tema. Ele destacou que, durante a reunião anterior, nenhuma delas conseguiu apresentar uma proposta concreta que conciliasse o voto eletrónico à distância com a exigência estatutária do depósito do voto em urna fechada.
O empresário detalhou que, segundo os novos estatutos, o voto, mesmo que eletrónico, só é válido se for depositado numa urna fechada. Ele sublinhou que confiar a um terceiro o depósito de um comprovativo não verificado pelo sócio compromete a integridade dos estatutos e de qualquer processo eleitoral fidedigno, uma prática sem precedentes a nível global.
Concluiu que, por estas razões, a solução não é tecnicamente viável, posição que a Mesa da Assembleia Geral (MAG) registou durante a reunião.