O presidente do Benfica, Rui Costa, confirmou que o clube tem em análise duas propostas para a cedência dos direitos de transmissão televisiva dos seus jogos caseiros na I Liga, referentes às temporadas 2026/27 e 2027/28.
Durante o início da sua campanha eleitoral, em Paredes, Rui Costa optou por não divulgar as entidades interessadas nem os valores monetários associados a estas ofertas.
Dirigindo-se a cerca de 250 sócios, Rui Costa afirmou: “Manteremos a nossa dedicação na negociação dos direitos televisivos. Já possuímos duas propostas que abrangem o período de 2026 a 2028, e é importante salientar que, num cenário global de desvalorização destes direitos, os valores apresentados superam os do nosso contrato atual. Contudo, decidimos não aceitar nenhuma delas por enquanto, pois ambicionamos mais. Não podemos permitir que os valores em 2028 sejam inferiores a estes.”
Estas negociações individuais por parte do clube da Luz ocorrem antes da implementação da comercialização centralizada dos direitos audiovisuais dos jogos da I e II Ligas, que entrará em vigor a partir da época 2028/29, conforme a legislação aprovada em março de 2021 pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Se não houver consenso entre os clubes, e caso a Federação e a Liga não avancem com uma proposta, caberá ao Governo apresentar um plano para a venda dos direitos audiovisuais das duas principais divisões do futebol português.
O contrato vigente do Benfica com a operadora NOS, assinado em dezembro de 2015 com início na época 2016/17, está a aproximar-se do seu fim. O valor total desse acordo foi de 400 milhões de euros.
Rui Costa figura entre os seis candidatos às eleições para os órgãos sociais do Benfica, que se realizarão a 25 de outubro para o quadriénio 2025-2029. Os outros concorrentes são Luís Filipe Vieira (que presidiu de 2003 a 2021), João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Cristóvão Carvalho e Martim Mayer.
