Frederico Varandas, presidente do Sporting, abordou recentemente o mercado de transferências, destacando a notável decisão do capitão Morten Hjulmand em permanecer no clube, apesar de ter recebido propostas financeiramente muito mais vantajosas.
O dirigente leonino fez questão de elogiar a postura do jogador dinamarquês, afirmando: “Esta época, achei que o Morten [Hjulmand] estava praticamente perdido para Itália. Quero, no entanto, deixar uma palavra muito especial ao nosso capitão. Ele recusou inúmeras propostas que lhe dariam o triplo do salário. Tivemos uma conversa e o Morten vai ficar mais um ano. Conseguimos segurar o Morten.” Varandas mencionou ainda outros atletas do plantel que foram alvo de cobiça: “O Trincão na Arábia Saudita, o Gonçalo Inácio na Arábia Saudita, o Diomande cobiçado pelo Crystal Palace… O que é que aconteceu? Mantivemos o grupo.”
O presidente sublinhou que a metodologia de trabalho do Sporting não sofre alterações em função dos ciclos eleitorais. “O Sporting tem uma forma de trabalhar que não muda por estar em ano de eleições, e temos eleições este ano. O Sporting já ficou em terceiro lugar e nunca fez um `all-in`. Na época 2020/21, com Rúben Amorim, disseram que tínhamos feito um `all-in`… mas investimos 30 milhões de euros e fomos campeões nacionais.”
Varandas realçou que, pelo terceiro ano consecutivo, o clube de Alvalade concretizou o “maior investimento da sua história” no plantel principal. “O Sporting este ano vendeu cerca de 100 milhões de euros. O Dário [Essugo] e o Quenda foram vendidos no exercício 2024/25. E investimos 75 milhões de euros, onde estão incluídos 11 milhões do resto do passe do Trincão. Temos o plantel mais caro, o maior investimento da história do Sporting e um plantel bicampeão. Acho que há uma certa falta de respeito por aquele grupo. Acham que alguém entra ali facilmente? Se tiver de entrar alguém por 30 ou 40 milhões, assim seja. Mas é para o presente e para o futuro”, concluiu, defendendo com veemência a qualidade e o valor do atual grupo de jogadores.
