João Félix intensificou as especulações em torno de um possível regresso ao Sport Lisboa e Benfica. O avançado, que representa o Chelsea, assumiu publicamente a sua vontade de voltar a vestir a camisola encarnada, embora o concretizar desta operação ainda esteja envolto em incertezas.
Questionado sobre a possibilidade de regresso, Félix afirmou à CMTV, à margem do funeral de Diogo Jota: “Sendo o Bruno Lage, sendo outro treinador… Claro que o `míster` que eu conheço e que foi importante para a minha carreira ganha uns pontos na minha decisão. Claro que vejo com bons olhos voltar ao Benfica e é se calhar para onde estou mais inclinado”. O jogador tem 25 anos.
Uma eventual contratação de João Félix representaria um esforço financeiro considerável para o Benfica. Especula-se que os “Encarnados” teriam de investir cerca de 30 milhões de euros para adquirir o passe do internacional português. Adicionalmente, seria necessário chegar a um entendimento salarial com o jogador, convencendo-o a aceitar um vencimento anual próximo dos 4 milhões de euros, valor que corresponde ao teto salarial praticado no clube da Luz.
Tanto o presidente Rui Costa como o treinador Bruno Lage já tinham manifestado o seu desejo de ver João Félix de volta ao clube. Contudo, ambos também já salientaram a complexidade inerente a uma operação desta dimensão.
O jogador também aproveitou a ocasião para comentar o falecimento de Diogo Jota, com quem partilhou o balneário na Seleção Nacional: “Perdi um amigo”.
“É um bocado difícil falar sobre ele agora. São situações que deixam um bocado a pensar como a vida às vezes é um pouco injusta e prega-nos partidas. É triste, um companheiro de Seleção, um dos que mais me dava, um amigo. Perdi um amigo, um companheiro para a vida”, lamentou Félix à CMTV.
O avançado prosseguiu, visivelmente emocionado: “É difícil, mas há que tentar seguir em frente e lembrar-me sempre dele. Será sempre recordado por nós, pelo mundo do futebol, pela família. É um nome que nunca será esquecido. Nunca me irei esquecer. A partir de agora, sempre que entrar em campo hei-de lembrar-me dele”.