Lando Norris minimizou a importância da sua vitória dominante no Grande Prémio da Cidade do México, que o levou de volta ao topo do campeonato mundial de F1. Ele insiste que o feito não terá um significado mais amplo até que consiga “duas, três ou quatro vitórias seguidas”.
A vitória de Norris no domingo encerrou a liderança ininterrupta de Oscar Piastri, que durava 189 dias no Campeonato de Pilotos. O piloto britânico garantiu a vitória com a maior margem de triunfo da temporada, enquanto o seu colega de equipa na McLaren terminou em quinto lugar.
Este resultado confere a Norris uma ténue vantagem de um ponto no campeonato sobre Piastri. Max Verstappen, da Red Bull, também continua na disputa, 36 pontos atrás, com quatro fins de semana de corrida ainda por disputar nesta temporada.
Jacques Villeneuve, campeão mundial de 1997, descreveu a vitória avassaladora do britânico como demonstrando uma “força que normalmente vemos em Max”.
Norris admitiu que a sua forma no México fez do evento “um dos meus melhores fins de semana de toda a temporada”. No entanto, num ano em que tem lutado para extrair consistentemente o melhor do carro MCL39 da equipa, ele não se deixou levar pelo resultado impressionante.
Questionado se tinha duvidado de si mesmo no início do ano, quando erros regulares na sua área forte de qualificação se revelaram particularmente dispendiosos na sua luta contra Piastri, Norris respondeu: “Eu certamente duvidei [de mim mesmo], porque nunca quero culpar o meu carro.”
Ele acrescentou: “Certamente, quando o carro estava a ganhar e o Oscar estava a ganhar, a última coisa que eu podia fazer era usar a desculpa de que o meu carro não era bom o suficiente.”
