O lendário futebolista polaco, Robert Lewandowski, fez um anúncio surpreendente ao declarar que não jogará mais pela seleção nacional “até” que o atual selecionador, Michał Probierz, seja demitido.
O avançado do Barcelona explicou a sua decisão citando uma “perda de confiança” em Probierz, depois de este lhe ter retirado recentemente a braçadeira de capitão.
Lewandowski, de 36 anos, que soma 85 golos em 158 internacionalizações pela Polónia, partilhou a sua posição nas redes sociais.
Na sua publicação, escreveu: “Considerando as circunstâncias e a perda de confiança no treinador da Seleção Polaca, decidi renunciar a jogar na Seleção Polaca enquanto ele for o treinador.” Adicionou ainda: “Espero poder voltar a jogar para os melhores adeptos do mundo.”
Apesar do seu estatuto icónico no país, alguns adeptos polacos criticaram Lewandowski por ter falhado jogos recentes da equipa.
Após a decisão sobre a capitania, Probierz nomeou Piotr Zielinski, médio do Inter Milão, como o novo capitão.
A firme declaração de Lewandowski sobre o seu futuro internacional chocou o mundo do futebol.
Considerado por muitos como o maior jogador polaco de todos os tempos, Lewandowski estreou-se pela seleção principal em 2008.
Ao nível de clubes, destacou-se ao conquistar duas Bundesligas com o Borussia Dortmund e oito com o Bayern Munique, onde também celebrou a vitória na Liga dos Campeões em 2020. Desde que se transferiu para o Barcelona há três anos, conquistou duas Ligas Espanholas (La Liga).
Nas redes sociais, a reação dos adeptos à decisão de Lewandowski mostra-se dividida.
Muitos acreditam que a posição do avançado reforça o argumento de que Probierz, o selecionador de 52 anos que está no cargo há dois anos, deveria ser demitido. Um adepto comentou: “Robert, mereces um tratamento muito melhor.” Outro escreveu: “Como pode alguém ter um problema com o Robert, que é sem dúvida o melhor futebolista polaco da história e que conquistou mais do que todos os outros juntos, por ele se recusar a jogar novamente por Probierz?”
Contudo, outros adeptos criticaram Lewandowski por “abandonar” a equipa nacional. Um comentário crítico lembrou: “[Jakub] Blaszczykowski não desistiu de jogar na seleção depois de perder a braçadeira de capitão, apenas para dizer.” Outro adepto crítico questionou: “Mas quando a braçadeira estava lá, havia alguma confiança, mas depois perdeu-se e dizes adeus. Numa situação destas, é o jogador que deve escolher o treinador? Agora, talvez pelo menos alguns jogadores mostrem do que são capazes sem uma estrela.”