O Sporting CP mantém-se em diálogo com o Nottingham Forest regarding a potential move for Jota Silva, o extremo de 25 anos que Rui Borges deseja ter no seu plantel. Contudo, os leões só progredirão com a negociação se as condições estiverem alinhadas com os seus parâmetros financeiros e desportivos.
A ideia de uma compra definitiva foi inicialmente posta de lado. Atualmente, a proposta em discussão é um empréstimo, que o Sporting aceita, mas há um obstáculo: o clube inglês insiste numa cláusula de compra obrigatória de 10 milhões de euros, enquanto o Sporting apenas considera a possibilidade de uma cláusula opcional.
Embora Jota Silva não figure como uma prioridade absoluta – dada a abundância de opções que Rui Borges já dispõe para as posições de apoio ao avançado no seu esquema tático 4x2x3x1, como Pedro Gonçalves, Trincão, Geny Catamo, Geovany Quenda e Alisson –, o técnico manifestou o desejo de ter novamente sob o seu comando o ex-jogador do Vitória de Guimarães, com quem partilha um historial de trabalho próximo.
O andamento deste dossiê tem sido marcado por progressos e retrocessos. No entanto, a boa relação existente entre Bernardo Morais Palmeiro, diretor geral de futebol do Sporting, e Evangelos Marinakis, proprietário do Nottingham Forest, poderá ser o fator decisivo para um desfecho a qualquer momento. É de salientar que Palmeiro já teve sucesso em negociações prévias com o multimilionário grego, aquando do seu investimento na SAD do Rio Ave.
Por enquanto, a situação permanece indefinida, mas o Sporting mantém a sua posição inabalável: o acordo só será concretizado sob as suas próprias condições.